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Bahia é destaque em pesquisas de produção de tecnologia para a saúde
Desde que foi fundado em 2012, o Parque Tecnológico já abrigou 38 empresas na incubadora Áity (palavra derivada do tupi-guarani, que significa “ninho”). Hoje são 21 startups instaladas ou em processo de instalação – incluindo as que foram aprovadas no último edital.
“Trabalhar com inovação tende a ser a forma de mudar o paradigma do país e impulsionar a economia baiana”, afirma o coordenador da Áity, Antônio Avelino Rocha. Ele lembra que grandes empresas mundiais da atualidade, como Uber e Netflix, já foram empresas incubadas em outros parques de inovação pelo mundo.
Há ainda outras 100 empresas que demonstram interesse em entrar no parque e fazem parte de uma lista. “Não podemos chamar de ‘lista de espera’ já que o modelo de entrada no parque se dá apenas por meio de chamada pública. Mas é um número significativo de interessados em busca de um novo modelo de negócio, fora outras startups que não conhecem ou não passarão, necessariamente, pela Áity”, analisa o coordenador.
O Parque Tecnológico da Bahia tem, atualmente, 400 colaboradores – sendo 135 somente na incubadora de empresas. “Em 2012 eram 21 empregos diretos na Áity. Então, a gente vê um crescimento claro da economia com a geração desses empregos”, ressalta Rocha.
Dentro do parque há um Polo de Inovação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) que trabalha exclusivamente com produção de tecnologia voltada para a área de saúde. O polo é credenciado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e é o único laboratório certificado pelo Inmetro para a realização de ensaios de segurança em vestimentas de proteção radiológica.
“Isso significa que qualquer fabricante do Brasil que vá vender esses itens no mercado nacional precisa passar por uma verificação conosco”, detalha o diretor do polo, Anderson Leite. Ele explica que um exemplo destas “vestimentas” são aqueles aventais de chumbo que o paciente usa como proteção sempre que vai fazer um exame de raio X. “Por esse motivo, recebemos empresários de todo o país. Isso dá visibilidade ao nosso parque tecnológico e ao trabalho que fazemos aqui”.
Outra instituição que também está investindo em pesquisa e inovação dentro do Parque Tecnológico é a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria com a fundação alemã Fraunhofer. De acordo com o pró-reitor de pesquisa da UFBA, Olival Freire Junior, um novo projeto que já está para ser iniciado é a Certificação para Células Fotovotáicas. “As energias renováveis são um agente de futuro na matriz energética e na economia baiana. E além de desenvolver tecnologia, a gente contribui para a formação de pessoal porque nesse laboratório vamos ter alunos de mestrado, doutorado e iniciação científica”.
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