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Infraestrutura e estímulos do Plano Salvador 500 vão favorecer o desenvolvimento aos bairros mais populosos de Salvador

set 8, 2016

Donaldson Gomes
donaldson.gomes@redebahia.com.br

Valéria, Águas Claras, Pirajá e Cajazeiras, bairros do chamado “miolo de Salvador”, vão receber uma série de investimentos para se tornarem um polo de logística. É o que prevê o Plano Salvador 500, que deverá ser apresentado à população pela prefeitura antes do final deste ano.

“Hoje, discutimos como desenvolver o miolo da cidade, onde há bairros com grande densidade populacional, como Valéria, Águas Claras, Pirajá, Cajazeiras e toda aquela região em interface com o Subúrbio, fomentando um forte polo de logística nesse eixo”, afirmou ACM Neto, durante a cerimônia de abertura do Fórum Agenda Bahia. Segundo ele, o poder público vai atuar “intensificando a presença de serviços públicos” nas regiões.

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Para o prefeito, o Plano Salvador 500 e os novos Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a Lei de Ordenamento e Uso do Solo (Louos) são legados que deverão beneficiar a capital da Bahia por muitos anos. “Nós enxergamos também em nossa capital um futuro de oportunidades. Nós aproveitamos este ano e o ano passado para introduzir mudanças que não repercutiram ainda, mas terão impacto no futuro”, afirmou.

“Fizemos amplos debates e em outras edições do Agenda Bahia afirmei que assumia o compromisso com a cidade do Salvador de entregar novo PDDU, nova lei de uso do solo e que iria além, ao apresentar o Plano Salvador 500, que está praticamente pronto”, disse.

O Plano Salvador 500 projeta o futuro da cidade do ponto de vista social, econômico, urbanistico e cultural, explicou ACM Neto. “Nós enxergamos que o grande desafio para Salvador, de alguma forma, se reproduz na Bahia. É promover a desconcentração”.

A prioridade do poder público municipal nos últimos anos foi a promoção de medidas que promovessem a diversificação territorial do desenvolvimento no município, explicou. “O desafio para o futuro é aproximar o emprego da moradia, promover um processo de desconcentração econômica, gerando oportunidades em áreas mais periféricas e mais distantes, que ainda concentram uma grande quantidade de pessoas. Uma grande densidade populacional se concentra nessas áreas da cidade”, disse.

Ele lembrou ainda que o município implantou ações para fortalecer o turismo, como a requalificação de áreas da cidade, como a orla e praças, além da definição de um forte calendário de eventos culturais. “Estamos fazendo o dever de casa”, avaliou.

Um novo ambiente de negócios para a Bahia
O novo momento do Brasil é visto com otimismo pelo presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior. “Tudo leva a crer que, no novo governo, teremos melhorias nos índices econômicos, que os ajustes fiscais e as medidas vão gerar um ambiente de negócios muito mais claro e propícios a novos investimentos”, afirmou , durante a abertura do primeiro seminário da sétima edição do Fórum Agenda Bahia, que aconteceu na última quarta-feira, no auditório da Federação das Indústrias do Estado (Fieb).

Para ele, é o tempo de a Bahia despontar, atuando com competitividade para ganhar mercados. “É um momento importante onde a Bahia pode aproveitar da melhoria da economia brasileira para desenvolver a produção de bens e serviços e buscar solucionar gargalos que já discutimos e continuaremos discutindo, na área de estrutura, logística e no sentido de fazer com que a nossa indústria seja mais competitiva”, comentou o presidente da Rede Bahia.

Antonio Carlos Júnior completou falando sobre os próximos seminários do fórum, que acontecem até novembro. “Teremos palestras que vão fazer provocações importantes para enriquecer o debate por uma economia mais forte, tema do Fórum deste ano. Vamos realmente aproveitar bastante o que for discutido para trabalhar por uma Bahia cada vez melhor”.

Aposta no que há de melhor no estado
O setor produtivo da Bahia enfrenta alguns desafios para voltar a crescer, mas precisa também saber aproveitar o que tem de melhor. É o que destaca o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban. “Temos muitas carências, mas temos muitos pontos positivos que devemos aprender a usar melhor”, observa.

Um deles, segundo Alban, é a posição privilegiada do estado em relação ao restante do Nordeste e como ligação com o Centro-Oeste e Sudeste do país. Sobre os desafios, Ricardo Alban afirma que é necessária uma convergência de esforços públicos e privados para superá-los. “Levamos uma pauta de reivindicações para o agora presidente Michel Temer, há algumas semanas, e esperamos que os vários entraves, como os de infraestrutura, tenham solução”, anuncia o presidente da Fieb.

Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Alexi Portela, a crise econômica ainda é uma preocupação. “Na Bahia, o impacto da crise nacional é perceptível. Diariamente, empresas fecham as portas, desempregando em torno de 15,5% da população, enquanto a média do Brasil está em 10,9%”, disse.  Alexi Portela destacou também a importância do debate promovido pelo Fórum Agenda Bahia, ainda mais neste momento de crise.


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