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Apesar de ser referência, Parque Tecnológico enfrenta vários desafios
A importância e a contribuição do Parque Tecnológico para a inovação no estado são opinião unânime entre os especialistas, mas a maioria concorda também que há muito ainda a ser feito para que a Bahia possa se igualar a outras iniciativas. Para o presidente da Junior Achievement, Rodrigo Paolilo, a localização pode não ter sido a melhor escolha. “Poderia ser um ambiente mais central para engajamento da comunidade e proximidade com outras instituições”, afirma o empresário.
Ele cita o exemplo de portos digitais em Santa Catarina, Barcelona e Rio de Janeiro, que têm estruturas mais próximas das principais universidades de tecnologia. “São modelos de parques conectados com instituições importantes e as cidades usaram esse mote da tecnologia para revitalizar uma área”, complementa.
O pró-reitor de pesquisa e inovação da UFBA, Olival Freire Junior, concorda que o local onde o parque foi construído está distante de instituições de ensino e do centro empresarial de Salvador, mas acredita que é preciso ter um esforço conjunto de aproximação e ocupação do espaço. “No início não concordei com a questão geográfica, mas confesso que desde a primeira vez que visitei o parque fiquei empolgado com a ideia”, revela.
Já o diretor do Polo de Inovação do IFBA, Anderson Leite, acredita que é preciso dar mais visibilidade ao que vem sendo feito na área de ciência e tecnologia pelo estado. Antônio Rocha, coordenador da incubadora Áity, também acha que o sucesso das startups baianas precisa ser mais valorizado. “Algumas ideias nascidas aqui podem ficar conhecidas mundialmente e ninguém nem vai saber que tudo começou no Parque Tecnológico da Bahia”, afirma.
Outro gargalo para o desenvolvimento, segundo Rocha, é a existência de mentes brilhantes, mas que não são incentivadas. “No Brasil não existe uma cultura empreendedora”. Para ele, quem empreende serve de exemplo para que outras mentes brilhantes se arrisquem a empreender. “A tecnologia pode mudar o cenário econômico, mas para isso tem que ser estimulada”, diz.
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