Nunca tinha ido ao estádio de futebol, e bem nesse dia decidir ir a convite de um amigo. Lembro que no momento da agonia me perdi desse amigo, fiquei preocupado. Mas enfim, no final ficou tudo bem com minha pessoa e esse amigo. Depois desse episódio nunca mais fui a um estádio de futebol por várias circunstâncias.

Eu conhecia uma das vítimas que morava aqui em Mussurunga, Milena, que Deus a tenha e que os familiares Deus os conforte... Eu subi no alambrado e ele caiu pro lado do campo só que eu estava em uma posição que nada me aconteceu, daí ouvir falar que tinham morrido algumas pessoas e fiquei sem saber o que fazer. Pessoas comemorando sem saber da tragédia ocorrida.

A gente tava aqui na rua em Cajazeiras 6 bebendo, o pessoal decidiu ir pro jogo. Eu, palmeirense, nem cogitei a ideia de ir... Eles foram. Aí veio a notícia que eram os meninos que mais cedo estava com a gente aqui bebendo... Dois deles não voltaram pra casa.

Estava do lado de fora bebendo todas, pois vendemos nossos ingressos. Depois só vi um monte de gente correndo chorando.

Estava trabalhando de gandula, bem atrás do gol, perto do lado do acidente. Morreu um Jadson, minha mãe ouviu no rádio o ocorrido, desesperada em casa querendo notícias. Até então maior parte de quem estava na Fonte não sabia do acidente.

Eu estava onde ficava a Terror Tricolor, no anel superior, com meu tio. Lembro que a gente viu um clarão se abrir na arquibancada, perto da Bamor, mas não demos tanta importância, achando que tinha sido uma confusão. Quando acabou o jogo, lembro que o clima no estádio era de comemoração pelo acesso. Felizes da vida, voltamos andando até o Garcia. Quando estávamos no Politeama, meu tio recebeu uma ligação de minha tia, desesperada, perguntando se estávamos bem. A tragédia já estava sendo notícia em rede nacional, e só ali que soubemos.

Tava com 10 anos ouvindo pela primeira vez um jogo pela rádio. Como eu morava perto da Fonte, conseguia ouvir os barulhos da torcida, mas não entendi nada quando o jogo acabou e não houve festa.

Eu estava na Fonte Nova, porém só soube do acidente quando estava no ponto de ônibus retornando pra casa.

Estava do outro lado da arquibancada, só vi o clarão das pessoas se afastando, mas acreditava que era somente uma briga. Somente fiquei sabendo do acidente pelo anúncio do trio.

Nesse dia da tragédia meu supervisor estava de folga e quem estava no lugar dele era uma mulher e não me liberou mais cedo para eu ir pro jogo. Fiquei super chateado e triste, pois tinha ido em todos os jogos do octogonal final e justo nesse não consegui ir. Graças a Deus por ela não ter liberado, talvez eu estivesse lá pois gostava de ficar ali e ali era aonde a Bamor ficava pulando e você sentia as estruturas tremer.

Do anel superior, lado oposto ao do acidente, vi um clarão na arquibancada. Meus amigos e eu não demos importância pois estávamos longe e a Velha Fonte era só festa naquele momento. Só percebi a gravidade do acidente depois que estava indo pra casa e liguei meu radinho pra ouvir a resenha. Nossos 7 irmãos tricolores estavam mortos infelizmente. O descaso das autoridades foi responsável por essas mortes...

Estava a poucos metros do local que caiu. Perto da Bamor. Desci para o anel de baixo desesperado. Graças a Deus que Nonato perdeu o pênalti. Poderia ser pior.

Eu estava no primeiro tempo perto de onde desabou. No segundo tempo desci pra Povão, não era minha hora.

Eu estava do outro lado, próximo à tribuna de honra! Foi muito difícil encontrar ingresso naquele dia. Lembro que amigos não conseguiram entrar. Mas só fiquei sabendo do ocorrido ouvindo a rádio já no carro, voltando pra casa. Achei que o “clarão” no local fosse por motivo de briga. A maioria das pessoas que estavam no estádio e fora só ficaram sabendo depois de um período.

Do lado de fora, triste porque não tinha conseguido ingresso. Fui a todos jogos da série C daquele ano, justamente nesse jogo não consegui entrar. Sentava com meus amigos exatamente nesse local.

Estava na Bamor, cerca de 5 degraus à frente do que desabou, foi aí que começou o desespero. Todos gritando chorando, pedindo para que parassem de pular ou todos nós ali presentes iríamos morrer. Foi realmente desesperador. Meu eterno sentimento aos tricolores que se foram.

Eu estava na torcida Fiel e, como de costume, saí um pouco antes do final do jogo e passei próximo ao local em direção do meu carro. Vi o desespero das pessoas e nada pude fazer!! Cena triste e deprimente.

Estava rodando de táxi e fiquei muito consternado com a situação. Aquele rio de sangue descendo a ladeira ao lado do estádio, nunca vou esquecer aquela cena e o som do povo gritando desesperado pedindo ajuda aos feridos.

Estava justamente na Torcida Bamor, que se localizava próximo ao local do acidente. Tinha tudo pra ser um dia maravilhoso...