Antes da pandemia da covid-19 chegar à Bahia, Théo de Oliveira Gonçalves sempre saía para passear no shopping, no cinema ou no Parque da Cidade. Ele tem 7 anos e mora com a mãe em Salvador.
“O shopping era o que eu gostava mais, porque tem brinquedos”, conta.
Mas desde que começaram os casos de coronavírus, ele só fica em casa com a mãe. Já tem tempo que não visita outras pessoas da família por isso.
Mesmo assim, ele diz que não está assustado com a pandemia. Théo não conhece ninguém que teve covid-19.
“Eu sei que é um vírus que deixa a pessoa doente e que tem que passar álcool gel e sempre usar máscara. Não sei se eu tenho medo ou não tenho, porque eu não tenho medo de nada. Só tenho medo de pesadelo”, explica.
Théo também parou de ir à escola logo no início da quarentena. Ele estuda no 2º ano no Centro Educacional Conquista do Saber, mas também só tem visto aulas pelo computador.
O que ele mais queria agora é que a pandemia acabasse para poder ir ao shopping assistir ao filme do Sonic.
“Eu fico pensando aqui que se eu pudesse, ia ficar jogando álcool para tudo quanto é lado para matar o coronavírus”, diz.
Desenho
O CORREIO pediu que Théo fizesse um desenho mostrando o que ele pensa e sabe sobre a pandemia. Ele desenhou o coronavírus e pacientes em um hospital, para representar o quanto o vírus tem deixado as pessoas doentes.
O futuro
Théo também gravou um vídeo contando como acha que vai ser o futuro quando a pandemia acabar.
“Eu vou poder andar sem máscara, ver meus amigos, passear. Assim, o mundo vai ser melhor”.
Assista: